Por conta do Covid-19, o distanciamento social forçou pais a encontrar novas formas de entreter seus filhos diariamente contra o tédio. Você sabia que existem cientistas que estudam os efeitos do tédio na mente e na saúde?
Em 2014, uma equipe de psicólogos da Universidade da Virgínia testou o que aconteceria se participantes ficassem sozinhos em uma sala por 15 minutos com um botão que daria um pequeno choque elétrico em seus tornozelos. Eles descobriram que 25% das mulheres e 67% dos homens preferiam apertar o botão como uma forma de passar o tempo.
O termo “boredom” (tédio, em inglês) apenas ganhou popularidade em 1852, com o romance A Casa Soturna de Charles Dickens. Essa palavra, entretanto, assumiu novas facetas com o advento tecnológico do século XXI.
Em 2016, um trabalhador francês processou sua empresa por conta do bore-out (síndrome do tédio, em inglês) — algo oposto à Síndrome de Burnout — e ganhou. E não para por aí! A Geração Z também criou a expressão “phone boredom” que expressa o ato de usar o telefone ou redes sociais sem rumo.
Os psicólogos chegaram a classificar 5 tipos de tédio:
Tédio reativo: quando você se sente agressivo com o seu “captor” que, no caso de uma criança, poderia ser seus pais ou professor.
Tédio indiferente: quando a pessoa se sente separado do mundo a sua volta.
Tédio de pesquisa: uma pessoa inquieta que procura uma forma de sair dessa situação.
Tédio apático: quando você não sente algo bom ou ruim, mas ainda quer fugir desse estado.
Tédio de calibração: seus pensamentos começam a vagar e você não sabe o que fazer.
Apesar de o tédio possuir efeitos nocivos para nossa saúde, como o possível abuso de substâncias tóxicas, esse sentimento também pode ser importante para impulsionar nossa criatividade. O tédio pode incentivar nossa procura por novas ideias e objetivos, até mesmo resgatando antigos hábitos como praticar um instrumento, aprender um novo idioma ou voltar a fazer uma atividade física.
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