Quando o assunto é aula de conversação o que se observa é por vezes muita frustração de parte dos alunos, isto se deve a uma série de fatores que contribuem para este insucesso.
Primeiro, alguns aprendizes de nível ainda iniciante ou com zero proficiência em um idioma insistem em ter ‘’apenas’’ aulas de conversação e serem inseridos em turmas deste tipo de curso, confundindo o desejo por ter aulas com uma metodologia mais comunicativa, que aceleraria sua aprendizagem, com apenas tratar a oralidade em sala de aula.
Impossível é para um aluno sem o mínimo de bagagem de vocabulário e de gramática, por exemplo, de B1, a frequência a aulas exclusivas de aperfeiçoamento da oralidade, ou seja, aulas de conversação, visto não terem instrumental linguístico para discorrerem sobre os assuntos que serão propostos.
Em segundo lugar, os alunos também têm esta visão inadequada por existirem ainda no mercado de idiomas, escolas que baseiam suas aulas em metodologia estruturalista da década de 70 onde majoritariamente ao aluno é proposto apenas que em sala de aula faça a repetição e a variação de estruturas linguísticas oralmente.
Por último, algumas aulas de conversação são um verdadeiro fiasco em razão da permissão de sua assistência por alunos de vários níveis de domínio do idioma, iniciantes, intermediários e até avançados, todos misturados em uma mesma turma. Não há como, pedagogicamente, avançar com tamanha heterogeneidade que causa, sem dúvidas, constrangimentos nos alunos de menor domínio do idioma e desestimulam os de maior.
Um curso de conversação eficaz deve atentar para todas estas questões acima elencadas e ainda sondar, nas primeiras semanas, os centros de interesse comuns do grupo de alunos e trazer à sala de aula debates e vocabulário e expressões idiomáticas referentes a estes temas específicos. Nada mais estimulante do que falar e tratar de assuntos de nosso interesse.
Ficou interessado em uma aula de conversação com qualidade?